Coaching Estratégico®: The New Skill for Leadership
(artigo publicado em InfoRH 1 Julho 2015)
Para ser um líder necessita ter doses generosas de curiosidade e paixão pelo que executa. O foco nos resultados e nas pessoas ser o seu principal objetivo, sem descurar o equilíbrio das necessidades da empresa e dos colaboradores. Necessita também ter capacidade acima da média para saber ouvir, para se colocar no lugar do outro e de gerar confiança. A coragem para assumir os riscos e os erros, não poderá faltar a um bom líder.
Sabemos que muitos têm perfil para se tornarem líderes, mas quantos o alcançam? E dos que são líderes, quais são de facto os verdadeiros líderes?
Ao líder de hoje é exigido que desenvolva a sua inteligência emocional e que tenha uma sólida estrutura de ética, respeito e integridade.
Aos verdadeiros líderes de hoje são pedidos skills de:
• relacionamento, para um bem-estar positivo com os colaboradores;
• partilha das suas emoções e compreensão pelas dos outros;
• estabelecer ambientes de equilíbrio no trabalho;
• responsabilidade em criar ambientes sustentáveis entre todos os stakeholders;
• descobrir novos líderes e talentos dentro da organização pela compreensão das competências comportamentais;
• ter abertura intelectual a novas ideias e desafios inovadores;
• ter hábitos saudáveis para si e promove-los na empresa.
Ao líder de hoje é exigido um elevado nível de inteligência emocional.
Quantos líderes o têm?
A nossa experiência sensorial que nos é dada pelos nossos sentidos, dá-nos o material com o qual construímos o nosso mapa mental acerca do mundo, do que nos rodeia. As nossa crenças e generalizações são criadas por nós pela informação que nos vem da experiência e que é atualizada e corrigida pela experiência que vamos obtendo durante a vida. As crenças têm por um lado o potencial de nos limitarem como por outro de nos darem “poder”.
Se quando crianças, houve algum episódio em que não expressámos as nossas emoções, elas podem ter dado lugar a algo não resolvido e que pode ficar como uma emoção imatura em nós, que quando adultos lidamos mal com ela, de forma consciente ou inconsciente.
A natureza emocional do homem inclui, por um lado, a capacidade de sentir. A capacidade de experimentar o sentimento é sinónimo da capacidade de dar e receber. Então quando há uma recusa de experienciar uma emoção, estamos a fechar a porta à experiência. Por outro lado, a natureza emocional do homem inclui também a capacidade criativa. Esta capacidade, contrariamente ao que muitos pensam, não é apenas mental e de cariz técnico, é um processo intuitivo. A intuição só funciona se o lado emocional for forte, saudável e maduro. Se recusarmos o crescimento emocional e o contacto com o sentimento, então o lado intuitivo fica bloqueado. E podem trazer reações imaturas e bruscas em determinados assuntos do dia-a-dia.
Durante a infância, quando ficávamos magoados, a reação era de raiva, ressentimento e ódio. Se nos impedirmos de sentir essas emoções conscientemente então não nos libertamos delas. Como a capacidade de sentir foi reprimida não percebemos o que está por baixo disso. Nesse momento colocamos sentimentos por cima que achamos que deveríamos ter mas que verdadeiramente não temos. Acabamos por ficar com sentimentos que não são autenticamente nossos, e acabamos por arranjar uma estratégia de sobrevivência.
É somente em situações extremas que esses sentimentos reais vêm à superfície. A situação reativou as emoções ainda imaturas, e é o efeito da própria imaturidade emocional oculta, bem como do auto engano.
Se um líder não trabalha a sua inteligência emocional, então não é um verdadeiro líder.
E as lideranças mais jovens, como estão de inteligência emocional?
Quando falamos em lideranças mais jovens, falamos em profissionais dinâmicos, que não lidam muito bem com processos burocráticos nem complexos. Por outro lado, gostam de desafios e de ter grande carga de responsabilidade, instigando o espírito inovador e criativo. Além disso, possuem grande facilidade no trabalho em grupo, são dinâmicos, rápidos ousados, e gostam de ver resultados.
Para uma empresa conduzir bem estes jovens líderes é necessário atender as expectativas desses novos profissionais, alinhando os seus valores e objetivos, pessoais e profissionais, com os da empresa, desenvolvendo-os e investindo constantemente, em formação de desenvolvimento pessoal, para eles se tornarem verdadeiros líderes.
Ser um verdadeiro líder está nas suas mãos.
Os verdadeiros líderes de hoje devem estar preparados para assumirem a responsabilidade de terem uma inteligência emocional saudável e pela criação de um sentimento de valor e de motivação em si e nos outros.
Os programas especiais de Coaching Estratégico® permitem, através de técnicas estratégicas e da sua aplicação efetiva, que o líder consiga desenvolver os seus pontos fortes, eliminar comportamentos indesejados que o limitam enquanto líder, e aumentar os seus níveis de inteligência emocional.
Com este programa um líder passa a ser um verdadeiro líder, entendendo-se melhor a si e aos outros, prosperando nos relacionamento entre stakeholders e aumentando os resultados. As técnicas de Coaching Estratégico® usadas, permitem desenvolver os skills sociais, intelectuais, emocionais, ambientais, profissionais, espirituais e físicos, preparando um líder numa visão global e integrada.
Solicite um programa especial de Coaching Estratégico® para os líderes da sua empresa. Tenha líderes emocionalmente saudáveis ou comece por si!
Carla Vaz Paulo
CEO & Corporate Executive Coach
e-Estratégico, Empowering People!
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www.e-estrategico.com